segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Auto-medicação

Toma! Leva lá na banca esses R$3,25 e me traz um calmante box! Aquele de tarja vermelha, ok?

Conversas mudas...

As palavras ficam perdidas,
No meio termo, entre o carinho e a cócega!
na esquina da seriedade com o riso descontrolado!

Caso eu tenha esquecido de mencionar,
Nunca pude medir sentimentos.
E não me acostumei a falar sobre eles!

A certeza de que me expresso da forma mais verdadeira,
O sinal de completo de acordo e rendição,
A toque que dará garantias do que sinto...
Tudo isso virá!

É só ficar atento aos sinais!
Quando o sorriso vier sem motivo,
E o abraço ficar mais apertado!
Quando puder entender o significado do beijo
E a profundidade do olhar!

Quando eu simplesmente me calar!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Porque vocês sabem que é pra vocês

A memória talvez seja a parte mais cruel das pessoas.
Momentos, histórias, amizades, amores.
Lembrar de uma época que nunca mais se repetirá.

Amei de verdade, sorri de verdade, vivi como se nada mais importasse.
Não me arrependo das besteiras que fiz,
De ter confiado em quem não podia,
De ter sofrido por quem não merecia,
De ter perdido pra sempre pessoas que jurei que seriam eternas.

Só me arrependo desse pensamento que me invade de tempos em tempos.
Dessa maldita consciência que me faz desejar que nada daquilo tivesse acontecido.
Ainda bem que aconteceu.

Onde vocês estão, já não me importa mais.
O que fazem da vida? Não sei.
Mas espero que um dia descubram que tudo o que sou hoje é graças a todos aqueles dias.
Aqueles três anos.
Que me fizeram aprender muito mais do que imaginei para a vida toda.
E que ainda fazem as lágrimas insistirem em cair.