Era uma vez uma menina com um coração de pedra...
Ela vivia por aí sem ligar para sentimentos, pois seu coração nunca iria se partir.
Essa menina cresceu, virou uma mulher...mas nada dentro dela mudou...
Ela passou a vida sem provar as diferentes maneiras de receber um abraço, um beijo, uma palavra de amor...
Mas essa mulher conheceu um homem, com o coração grande e acolhedor...
E ele prometeu mostrar para ela que até mesmo o mais duro dos corações poderia amar...
Durante meses ele enviou flores, cartões, bilhetes de amor...
Não perdia a oportunidade de surpreende-la...
Tentou mostrar para ela que os sentimentos não precisam de palavras ou toques...precisam de olhares!
Contou as mais belas histórias e deu à ela os mais longos abraços...
Mostrou de quantas formas é possível dizer "eu te amo" e quantos beijos diferentes existem...
Tanto tempo se passou e ela não viu nenhum resultado...
Então o homem se foi...
Acreditando, pela primeira vez, que o amor não é possível para todas as pessoas...
Foi só nesse momento que ela percebeu que podia chorar...
E que seu coração não era de pedra, era na verdade uma das coisas mais delicadas que ela já tinha visto...
Seu coração era cercado por um muro da mais dura pedra, que foi construido quando ela ainda era pequena, para que ela nunca se machucasse...
Isso não permitiu que ela pudesse amar...
mas não conseguiu impedi-la de sofrer..."
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Heart of stone!
Postado por Carol Cortez às 10:27 5 comentários
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Acredite nisso...
Aquele em quem você jogava bolinhas de papel no colégio jogará algo de volta um dia!
Pode ser uma verdade!
Pode ser uma vingança!
Mas também pode ser uma pedra!
Muito cuidado!
Postado por Carol Cortez às 17:39 3 comentários
Falta de ar.
E de tanto andar cheguei a lugar nenhum...
De tanto pensar enlouqueci!
De tanto fugir acabei me perdendo...
E foi aí que tudo ficou claro!
Foi aí que descobri que a falta de sentido do mundo é o que move essa vida centrada que todos tentam construir!
Descobri que os mais loucos são aqueles que não se importam em dizer a verdade!
E que as pessoas direitas sempre devem mentir!
Quando o mundo parou de rodar eu pude respirar por um instante...
Sem saber que respirar um mundo sem desafios não tinha a mínima utilidade!
Quando o coração parou de bater eu pude ver que nada daqui é importante...
Ninguém é único e absoluto!
Ninguém é livre dos defeitos!
E ninguém vai lembrar de você amanhã!
E isso tornou a vida mais atrativa.
Postado por Carol Cortez às 17:29 0 comentários
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Dia-a-dia
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Acordar,Correr,Cansar,dormir
Não é um poema...não é o destino...não é o necessário...
é só a rotina!
Postado por Carol Cortez às 15:40 3 comentários
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Nem vem.
quando uma pessoa que odeia gente estressada é obrigada a conviver com seu próprio dia de fúria, é melhor sair de perto...
Quando essa fúria já ultrapassa o limite de uma semana, é melhor se esconder...
no meu caso, a fúria já dura um mês...
será que é agora o momento de jogar tudo pro alto e desistir??
não tô bem e pronto...
Postado por Carol Cortez às 21:51 1 comentários
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Formato mínimo
Começou de súbito
A festa estava mesmo ótima
Ela procurava um príncipe
Ele procurava a próxima
Ele reparou nos óculos
Ela reparou nas vírgulas
Ele ofereceu-lhe um ácido
E ela achou aquilo o máximo
Os lábios se tocaram ásperos
Em beijos de tirar o fôlego
Tímidos, transaram trôpegos
E ávidos gozaram rápido
Ele procurava álibis
Ela flutuava lépida
Ele sucumbia ao pânico
E ela descansava lívida
O medo redigiu-se ínfimo
E ele percebeu a dádiva
Declarou-se dela o súdito
Desenhou-se a história trágica
Ele enfim dormiu apático
Na noite segredosa e cálida
Ela despertou-se tímida
Feita do desejo a vítima
Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico
Para ele uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão a rubrica.
(Samuel Rosa - Rodrigo F. Leão)
Postado por Carol Cortez às 17:16 1 comentários
Pecado.
Os olhos foram se fechando.
A cabeça tombando levemente para o lado...
Ela sabia que era observada, mas não conseguia se controlar...
O desejo pelo proibido era maior do que todos os seus medos!
Maior que todas as suas crenças e que qualquer coisa...
Foi quando ela decidiu se entregar!
Apoiou a cabeça levemente sobre as mãos,
Relaxou todo o corpo
E dormiu na mesa do escritório.
Postado por Carol Cortez às 14:24 0 comentários
terça-feira, 13 de novembro de 2007
E que importância tem a forma como você escreve?
Muita gente acha que isso pode dizer muito sobre você...
Será??
Aposto que conheço quem diria que na verdade não tem nenhuma...que o importante é ser você mesmo...escrever da maneira que achar melhor...mas que vive reclamando de quem não quer viver de poesias...
Conheço também aquele que diz acreditar que a poesia seja, no mínimo, uma forma afrescalhada de expressar o que se sente, mas que na verdade fica em casa de madrugada em busca das melhores rimas...
A vida é assim...
Cheia de surpresas...
ps: Post pra vocês dois...agora acabou a frescura online?rs
Postado por Carol Cortez às 15:52 4 comentários
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Ouvi no ônibus...
As vezes penso que deve ser algúm tipo de presente eu poder ouvir o tanto que posso!
Me divirto tanto com os absurdos que o povo fala!
E já deixo claro que eu falo muita coisa errada, sim!
Mas aqui isso não vem ao caso, já que quem escreve sou eu...e eu não vou escrever meus absurdos!rs
No ônibus:
Motorista: Nooossa, que linda que você está hoje!
Mulher envergonhada: Obrigada, estou 'lijonseada'!
No ônibus II:
Mulher: E hoje é dia 31! Dia das bruxas!
Motorista: pois é! Adoro o Ráulin!
No ônibus III:
Mulher: Eu estava pensando... Se eu perder um rim, o outro continua funcionando?
Amiga: Como assim o outro? Tem dois também?
Mulher: Tem sim! Rim, pulmão e fígado a gente tem 2!
Menino do meu lado: Melhor ouvir isso do que ser surdo, né? afinal, ouvido a gente só tem 1!
em tempo: eu queria ter dois fígados! Mulher de sorte!
Postado por Carol Cortez às 16:52 1 comentários
Egoísmo
Acalmei seus medos, fiz você fugir de suas angústias, e te deixei mais tranquilo quando a noite chegou...
Não cometa o erro de pensar que foi tudo por você...
Que foi tudo por amor...
Ninguém nesse mundo é capaz de fazer algo pelo outro sem pensar em si...
E eu penso em mim o tempo todo...
Te ver assim, me olhando com cara de espanto também me faz bem...
Todo ego precisa ser massageado de vez em quando...
Quando te abraço, é para satisfazer a vontade de meus braços, que pedem por carinho...
Quando te beijo, é para acalmar os meus lábios, que pedem por um toque...
Quando faço bem ao seu coração, é para tranquilizar o meu, que não suporta ver outro sofrer...
Postado por Carol Cortez às 11:15 0 comentários
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
A semana
Em dias assim fico me perguntando: Vale a pena tanto esforço? Vale a pena passar todos os dias sonhando com o dia em que o trabalho termina?
E o tempo pra viver?
Sonhando com o dia em que não teremos absolutamente nada para fazer, nós levamos a vida...
Cada vez mais trabalho, mais obrigação, mais estresse e mais vícios...
Mas não foi isso que escolhemos?
Não foi isso que sonhamos?
Não existe nada mais necessário do que um dia de paz...
um dia sem pensar, sem viver a correria do mundo, apenas deitada no sofá, vendo o relógio anunciar quando tempo já foi perdido...quanto tempo a menos temos para nos preocupar com o tempo que vai faltar...
Ah se o dia tivesse mais algumas horas...
Postado por Carol Cortez às 16:55 1 comentários
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
semi-texto
Enquanto os ruídos da noite anterior ainda ecoam na mente...
Eu fico aqui...
Lembrando de cada sorriso... Cada frase...
Cada momento...
De uns tempos pra cá, os dias tem passado de maneira repetitiva...gargalhadas, álcool, amigos, festas, emprego, carinhos, beijos, abraços, palavras e olhares, muitos olhares. Tudo isso parece tomar conta de todos os meus pensamentos, anulando os sentimentos que antes eram tão presentes...
A dor se foi, a saudade custa a aparecer e o sossego voltou a ocupar a maior parte do meu dia. Sigo assim... Sem me preocupar com aquilo que já me fez perder o sono...
Sem querer saber onde foi parar o amor que aqui existia...
Sem precisar entender as relações...
E sem deixar de me apaixonar...
Feliz...
Semi-bêbada, nesta tarde de semi-chuva, semi-pensando em você...
Postado por Carol Cortez às 11:12 2 comentários