“Um dia o menino descobriu por acaso (teria sido mesmo acaso?) como a coisa se passava entre o homem e a mulher. (Um peão e uma chinoca dentro do bambual, na hora da sesta) Era como o amor das libélulas. Só que não voavam. Mas era também como os dos cachorros. E isso o assustou.
Por esse tempo ele elaborava a sua mitologia particular:
Pai era Sol. Mãe era Lua.
Pai era ouro. Mãe era prata.
Pai era fogo. Mãe era água.
Pai era vento. Mãe era terra.
Mas a descoberta terrível partiu em cacos o universo metafórico.
Odiou o pai, chorou a mãe..."
(Érico Veríssimo)
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
A morte das metáforas do sexo...
Postado por Carol Cortez às 17:55
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