terça-feira, 3 de junho de 2008

Amar

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui…além…
Mais este e aquele, o outro e toda a gente….
Amar!Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!…
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar.

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder… pra me encontrar…



(Florbela Espanca)

Porque eu sempre fui louca por tudo o que vem com essa assinatura!

2 comentários:

Danilo disse...

Ei!

Psiu!

Morreu?

bjodelicidadepicapaudotio

Anônimo disse...

Olá Carol,

quão profundas palavras as do poema Florbela.
Mas, não pude resistir a dúvida, se elas, as palavras que dão vida ao poema, seriam ou não apenas uma arquitetura da literatura, um artificio para criar uma ficção sentimental ou deverás seriam elas, o reflexo de um sentimento que transbordou de um coração?
Tu, o Carol, deverás sentes n'alma o que lê, o que escreve, ou tudo isso seria apenas o efeito da mágia que dá vida ao blog?
Será que as pessoas ainda acreditam em "principes"? Será que ainda nutrem e alimentam o sonho de uma amor que para muitos seria uma útopia?
Tálvez se vc ler este comentário, e se ainda lhe restar o folego de vida em suas veias eu possa compreender tais sentimentos.
Carpie Diem,
Rony Santiago
P.S. Será que você levantou vôo e se foi... sendo por isso a razão deste blog estar desatualizado.